terça-feira, 30 de julho de 2013

Porque os homofóbicos estão perdendo a guerra

Uma das estratégias mais fortes do lobby antigay sempre foi pintar os homossexuais como criaturas estranhas - pessoas pervertidas, imorais, indecentes, sem pudor e sem senso de família e sociedade. Claro que existem homossexuais depravados, da mesmíssima forma que existem heterossexuais depravados, mas a associação forçada da perversão com a homossexualidade sempre foi muito mais constante. Os Nardoni, a Suzane Richthofen, a Elise Matsunaga - são todos assassinos frios mas nunca a imprensa se apegou ao fato de serem todos heterossexuais. Ser heterossexual não é notícia.

Andrés Gioeni, ex-padre
Estamos agora entrando na época em que ser homossexual também está deixando de ser notícia. Jornais já escrevem sem alarde que fulano estava com o namorado ou que sicrana abandonou a família para fugir com a namorada. E nunca os homossexuais tiveram tanta visibilidade mostrada com tanta naturalidade.

A situação avançou tão rápido que chegamos à primeira menção positiva e direta sobre os homossexuais por um Papa. A repercussão foi imediata e em nível global. E já tem até padres escrevendo diretamente para o Papa, como o argentino Andrés Gioeni, que antes era um padre gato e hoje é um ator gatíssimo (veja as fotos do facebook dele aqui, e apaixone-se).

Alguns gays torcem o nariz para o fato de outros gays buscarem um estilo de vida padrão de comercial de margarina. Acham esta configuração heteronormativa decadente. Pois não poderia existir bobagem maior. Há várias formas de ser feliz e realmente nem todo mundo, hétero ou homossexual, nasceu para viver junto assistindo ao Fantástico no final do domingo de mãozinhas dadas na frente da TV. No entanto, é justamente esta configuração que mais perturba o lobby antigay. Qualquer coisa, detalhe ou aspecto que mostre os gays como pessoas normais joga por terra os argumentos dos que combatem a igualdade. Se no passado os gays lutaram pelo direito de ser diferentes, hoje batalham pelo direito de ser iguais.

Um vídeo como este abaixo, por exemplo, que mostra o casal Paul e James com os filhos gêmeos Emmet e Gabriel é extremamente perturbador para quem está tentando combater os gays, pelo simples fato de mostrar uma família não apenas perfeitamente "normal", mas também absolutamente adorável. Impossível não se apaixonar por eles logo no primeiro minuto do vídeo.





sábado, 27 de julho de 2013

Direitos humanos

A Organização das Nações Unidas adverte: direitos LGBT são direitos humanos.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Ser ou não ser

De repente me aparece esta propaganda na linha do tempo do facebook. Gente, isso é uma propaganda para casais gays, não é? Ou será que estou imaginando coisas? Seria propaganda dirigida? Adorei os ternos combinando - achei que ornou!!

 

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Papa pop

Achei quase tudo super legal. A multidão contente, os jovens emocionados, o papa super paciente e fofo com todo mundo – a gente até esquece que ele é argentino!

Mas sinto um frio na barriga quando vejo a histeria coletiva que infesta e contamina a multidão e que muita gente chama erroneamente de fé. Muita gente em êxtase, quase em transe, enlevada pelo arroubo do momento. Com esta gente é impossível argumentar, usar de lógica ou coerência. Isso me dá medo.

 

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Vai fazer o quê?

A Globo estreou ontem no Fantástico um quadro interessante, cópia do programa americano O Que Você Faria? que uma vez eu mencionei aqui. O primeiro episódio da versão nacional, que virou Vai Fazer O Quê?, pode ser visto aqui, e não poderia ter vindo em melhor hora.

Os brasileiros passaram nas últimas semanas da condição de condescendentes e acomodados juramentados para a nova situação de quem tira a bunda da cadeira e briga pelo que acredita. Alguém precisava dar mais um empurrãozinho sobre as pequenas situações do dia a dia e o programa se presta exatamente para isso. Tomando o cuidado de privilegiar o enfoque politicamente correto, o programa deve seguir sua matriz americana e brevemente mostrar situações de homossexuais sendo vítimas de preconceito em público.

Qualquer luta de uma classe social por igualdade só deslancha realmente quando é assumida por outros fora daquele grupo, deixando a aparência de batalha em causa própria. O programa deve mostrar a muita gente que é hora de entrar na briga.

domingo, 21 de julho de 2013

O amor está no ar


"Em tempos bicudos de avanço da intolerância no país", como começa o próprio texto da FFWMag!, nada melhor do que celebrar o amor através de um editorial de muito bom gosto aliando moda e arte. O amor nunca esteve tão na moda.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

De rostinho colado

Prometo que esta é a última vez que eu falo no Steve Grand. Nesta semana. Mas não dava para deixar passar em branco toda a candura que ele exala nesta primeira entrevista a uma rede de televisão (foi em Chicago, onde ele nasceu) e tem ainda a delícia desta versão lentinha de All American Boy cantada ao vivo só com acompanhamento de teclado (a música começa no minuto 2:55). Boa para dançar de rostinho colado falando sacanagenzinhas no ouvido.

allowscriptaccess="always" allownetworking="all" allowfullscreen="true" src="http://cdn.abclocal.go.com/static/flash/embeddedPlayer/swf/otvEmLoader.swf?version=fw1000&station=&section=wcl&mediaId=9177153&cdnRoot=http://cdn.abclocal.go.com&webRoot=http://windycitylive.com&configPath=/shared/util/&site=">

quarta-feira, 17 de julho de 2013

God save the Queen!

A rainha Elizabeth II acaba de outorgar a sanção real para a lei da igualdade no casamento encaminhada pelo Parlamento britânico. Este último ato era só uma formalidade, mas com isso a Inglaterra e o País de Gales entram oficialmente para o mapa dos países onde os casais gays podem se casar com exatamente os mesmos direitos e obrigações dos casais héteros.

Fica cada vez mais perto o dia em que haverá um casamento real gay. Já imaginaram que luxo seria a história de um príncipe inglês gay que se apaixona por um plebeu bonitão, e todas as casas reais e celebridades da Europa e do mundo despencando até Londres para assistir ao casamento? Pois é... há vinte anos atrás também diziam que um casamento entre dois homens ou duas mulheres nunca aconteceria.


Nas melhores casas do ramo

Às vezes o mercado lança produtos simples e revolucionários que deixam qualquer um se perguntando "como consegui viver até hoje sem isso?" Agora, o pior mesmo deve ser descobrir que você já tinha o produto mas não sabia usar...

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Na alegria e na tristeza

Comecei o dia me debulhando em lágrimas com a história emocionante de John Arthur e Jim Obergefell, que vivem juntos em Ohio há mais de vinte anos. Os dois tinham decidido que se casariam um dia se o casamento igualitário viesse a ser aprovado em Ohio. No entanto, há cerca de dois anos, John foi diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica, uma doença neurodegenerativa progressiva e fatal. Ele depende de cuidados durante as 24 horas do dia, já perdeu os movimentos, está rapidamente perdendo a fala, e o prognóstico médico é que lhe restam poucos meses de vida.

Depois da recente decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos de estender os benefícios do casamento igualitário para a esfera federal, e considerando o agravamento da condição de John, o casal decidiu se casar no estado de Maryland, onde o casamento igualitário já é permitido. Primeiro, Jim viajou sozinho a Maryland e obteve a licença de casamento. Com a ajuda das redes sociais conseguiram levantar a quantia necessária para fretar um jatinho adaptado para ambulância, a única forma viável de transportar John. Embarcaram levando um enfermeiro e também a tia de John, Paulette Roberts, que há algum tempo havia conseguido a licença para oficializar casamentos pensando exatamente em um dia poder celebrar a união do sobrinho. O avião pousou no aeroporto de Baltimore, taxiou até uma área reservada, e ali mesmo dentro da aeronave foi realizada a emocionante cerimônia de casamento. Logo em seguida retornaram todos a Ohio onde as famílias os esperavam ansiosos.

O vídeo com a história de John e Jim é lindo e emocionante. Coloquei aí abaixo, depois do pulo, porque não consegui desprogramar o autoplay, então o vídeo começa a rodar assim que acessado. Deixe um lenço preparado.

sábado, 13 de julho de 2013

Spy vs. Spy

É claro que a presidente Dilma e os representantes dos outros países têm que protestar oficialmente e exigir explicações sobre os casos de espionagem internacional pelos Estados Unidos, mas isso é só um teatrinho cuidadosamente preparado para que os países espionados não fiquem muito feios na fita. Na prática, é mais ou menos como quando o filho gay sai do armário. Todo mundo já sabia, quem não sabia desconfiava, tudo vai continuar como estava e não há nada que se possa fazer para mudar as coisas, mas mesmo assim ainda precisam fazer um escândalo e fingir surpresa.

A informação é uma das ferramentas estratégicas mais poderosas nos dias de hoje. Eu trabalhei durante muitos anos como engenheiro em uma empresa de material de defesa que exportava com a ajuda do governo brasileiro para países amigos em situações de conflito. A informação lá dentro era tratada como ouro. Tínhamos códigos para algumas palavras-chaves, e as informações eram classificadas em sigilosas, confidenciais, sensíveis ou secretas. Tínhamos até cursos periódicos sobre o tratamento e a manipulação das informações.

A espionagem faz parte do cotidiano de toda instituição - seja indivíduo, empresa ou nação - que lida com informações estratégicas. Todo mundo sabe disso. O importante é não ser descoberto. Ninguém controla a espionagem do outro e a única forma de se precaver é protegendo a sua própria informação.

O paralelo mais simples para se entender tudo isso são as redes sociais. A única forma de se proteger é cuidando da informação que você expõe ou publica, mas ninguém controla o que os outros publicam ou pesquisam no meio de toda a enormidade de dados disponíveis. E assim o mundo gira.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

O passado te condena


Hoje em dia basta ficar relativamente famoso para seu passado inteiro vir à tona com um clique da internet. Bastou o vídeo da música country All American Boy do Steve Grand ganhar fama e passar de um milhão de visualizações e o moçoilo aparecer em algumas entrevistas de rádios e TVs locais que começou a jorrar de todos os lados o passado de ensaios fotográficos nus e talvez filmes adultos (acho pornográfico uma palavra meio degradante e depreciativa). Na carreira paralela ele era também conhecido por Steve Chatham, Finn Diesel e Steve Starchild.

O gostosão que apareceu ao lado dele no vídeo da música é Fratmen Taylor, que na vida real não parece ser tão difícil quanto o personagem interpretado no vídeo. Aliás, dizem as boas línguas que ele é facinho, facinho... Se você já tomou o remedinho para o coração e já colocou as crianças para dormir, então aproveita que a vovó está com os olhos vidrados na novela e dá uma espiadinha no dossiê completo da dupla - mas, vá com cuidado caso você ainda esteja na fase da inocência.

O que eu acho disso tudo? Eu acho ótimo! O Steve Grand continua lindo, a música continua gostosinha de ouvir, e eu nunca tive nada contra filmes adultos, muito pelo contrário.

(Obrigado ao amigo Emiliano pela dica preciosa!) 

Era uma vez...


Muito bacana ver como as redes sociais e a Internet em geral têm servido de ferramenta eficiente para a saída do armário dos famosos. Muito melhor do que convocar uma coletiva de imprensa e ter que responder às inevitáveis perguntas chatas ou indiscretas dos repórteres.

A declaração do Ricky Martin postado no site oficial em 2010 pegou o mundo de surpresa. Não pela revelação, mas pela decisão de torná-la pública de uma forma tão abrangente. De lá para cá o processo já evoluiu muito, e parece que está se tornando tendência fazer tudo de uma forma mais natural - como fazer via rede social uma declaração à pessoa amada para o mundo todo ver. Foi assim com a Daniela Mercury, e foi assim com a Larissa e a Lili, atletas do vôlei de praia, na semana passada. Uma declaração pessoal feita de forma pública como num descuido ou, melhor ainda, como se fosse a coisa mais natural do mundo que realmente é. 
Lili: Hoje é nosso dia, paixão!! Momentos maravilhosos e inesquecíveis! Deus é maravilhoso comigo, agradeço a ele todos os dias por ter me dado você. Vivemos, aprendemos, crescemos, brincamos, sorrimos... E o mais importante é que em todos esses momentos você estava comigo. Te amo cada dia mais e tenho muito orgulho de ser sua namorada. Você é maravilhosa!!! Se cuida pra mim, tá? Beijos.
Larissa: Mais um ano de muito amor! Cada dia mais feliz... Coração acelerado só de pensar em você! Eu não vou parar. Eu vou mimar você até quando eu puder. Se isso é um defeito você pode até pedir pra eu parar. Mas isso é tão bom. Eu cuido de você, você cuida de mim. Se existe outro jeito, eu prefiro assim. E quer saber, eu vou te amar. Assim, você quem vai cuidar de mim. Eu cuido de você e enfim. Amor não vai faltar.
Achei muito bonito e inspirador. Quem não gostaria de ouvir uma declaração destas? Estou torcendo para que elas contagiem muita gente com esta felicidade.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Confessionário


Diferentemente de Avenida Brasil, que ninguém tinha falsos pudores de confessar que gostava, ou de Salve Jorge, que todo mundo amava odiar, Amor à Vida não desperta grandes emoções. O talento do Mateus Solano deu notoriedade ao personagem da bicha má Félix, que inunda as redes sociais como veículo para frases de efeito cheias de veneno e sarcasmo, mas ninguém parece muito interessado no desenrolar da história. O casal gay feito pelos também talentosos Thiago Fragoso e Marcello Anthony parece meio pasteurizado e não despertou grandes emoções, nem contra nem a favor.

Mas a novela tem apresentado algumas cenas muito boas, como este momento confessional mostrado ontem entre os personagens do Mateus Solano e do gostosão Júlio Rocha. Em uma única cena o autor conseguiu dissecar muito bem a verdade por trás da grande maioria dos ex-gays casados, os maridos Brokeback Mountain. Ganha um doce quem não conhecer alguém exatamente assim.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Estive grande


Uma das vantagens das redes sociais é poder acompanhar de perto todo o processo de nascimento de um astro. Como no caso do Steve Grand, o cantor que gastou todas as economias para fazer o vídeo e lançar a música All American Boy que eu postei aqui na última sexta-feira, e que até a semana passada ainda tocava em um bar pouco conhecido em Chicago e madrugava aos domingos para cantar no coro de uma igreja. Depois da divulgação do vídeo Steve Grand já deu entrevistas para várias estações de rádio e TV e mal consegue entender a fama repentina, principalmente para um rapaz gay que havia sido submetido pelos pais a sessões de "terapia reparativa de sexualidade". 

Está sendo muito interessante acompanhar na página dele no facebook todas as impressões sobre as mudanças inesperadas trazidas pela notoriedade. E, é claro, eu precisava de uma boa desculpa para divulgar esta foto dele, deliciosamente sexy exalando uma irresistível inocência pecaminosa.

domingo, 7 de julho de 2013

Truque de Mestre


Truque de Mestre (Now You See Me, 2013) acerta em todas as direções. Primeiro, com o elenco. Como não gostar de um filme que tem Mark Rufallo, Morgan Freeman e Michael Caine? Não há uma única nota destoante no elenco. Tem Jesse Eisenberg em um papel muito parecido com o Zuckerberg de A Rede Social, mas porque o personagem aqui também é muito parecido: inteligência acima do normal, excesso de autoconfiança, rapidez de raciocínio. Tem a francesa Mélanie Laurent, que traz um charme especialíssimo com a beleza, o sotaque sutil e uma certa fleuma europeia que serve de contraponto para a sofreguidão da polícia americana. E tem também Dave Franco - irmão mais novo do James Franco - dono de um sorriso capaz de desarmar uma guerra.

O texto é uma glória. Quem entende inglês e assistir no original vai se deliciar com as frases de efeito que parecem ter sido cuidadosamente esculpidas pelas mãos de um roteirista muito hábil. Todo diálogo é recheado de ironias finas e sarcasmo inteligente destilados em frases de efeito que ficam na memória e têm tudo a ver com o filme, como "Primeira regra para quem quer fazer mágica: é preciso ser o mais inteligente do recinto" ou "Quanto mais se olha, menos se vê". Estas frases resumem a estratégia do filme, que fica clara desde as primeiras cenas: nada é o que parece ser e você estará sendo enganado o tempo todo.

Na história, quatro ilusionistas foram preparados durante um ano por uma pessoa misteriosa de identidade desconhecida para realizar um grande golpe envolvendo o roubo de milhões de dólares com técnicas de ilusionismo. Tudo é feito na frente de milhares de pessoas com um mise-en-scène espetacular e dramático, típico dos shows de ilusionismo, e resta ao FBI e à Interpol decifrar o mistério ou assinar o atestado de idiotas declarando que os quatro são mesmo mágicos com poderes paranormais. Michael Caine é o grande empresário que está financiando o show dos ilusionistas, Morgan Freeman é um destes caras que se dedicam a revelar o segredo de grandes farsas, e Mark Ruffalo é o detetive do FBI meio atrapalhado e muito cético responsável pelas investigações.

O roteiro é muito bem amarrado e não deixa um único segundo desinteressante ou desnecessário. Uma delícia do primeiro ao último segundo.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

#ChupaFeliciano


Anderson Silva, campeão dos médios no UFC se descontrolou e acabou beijando o rival Chris Weidman durante a encarada hoje. A única reação de Weidman foi dizer "ele tem belos lábios". Quero ver se o Feliciano tem coragem de falar qualquer gracinha de qualquer um dos dois.

Namoro ou amizade?


Jogue a primeira pedra quem nunca se apaixonou secretamente por um amigo gostosão aparentemente hétero e viveu na eterna dúvida se estava sendo correspondido ou se tudo não passava de carinho entre machos. Esta é a história contada no clipe de All American Boy do cantor country americano Steve Grand, que já começa a carreira musical fora do armário.

Steve Grand é tão bonito, mas tão bonito, que dá até raiva. O country americano certamente vai ganhar novos fãs.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Uma por dia


Alguém mais morreu de rir com o Face for a Day? Nasceu como um tumblr e depois migrou para uma página do facebook e já está alcançando fama internacional, diretamente de São Paulo! É assumidamente tosco e a maioria dos resultados é realmente hilária. Como não gostar da cueca Zorba na cabeça da Madre Teresa?





Quase proibido


Alguém consegue me explicar - se for muito difícil pode desenhar - como a Igreja Católica descarta uma mente pensante como a do Padre Beto enquanto mantém nos seus quadros toda a corriola de padres cantores descerebrados? Em entrevista à Marília Gabriela veiculada ontem, Padre Beto fala de tudo, principalmente de sexo, tesão, religião, pecado e homossexualidade.

terça-feira, 2 de julho de 2013

O Homem de Aço


O Homem de Aço (Man of Steel, 2013) é bom divertimento embora exagere na destruição no final, e fica realmente excelente no último segundo, exatamente quando Clark Kent se apresenta para a vaga de repórter do Planeta Diário - a identidade secreta que vai resguardar o super-herói nos momentos em que ele não estará salvando o planeta ou lutando pelos fracos e oprimidos. A continuação, que certamente virá, promete.

Antes de chegar a este momento derradeiro o filme conta a história da destruição do planeta Krypton e o envio do recém-nascido Kal-El para o planeta Terra. Corta para o homem de aço já adulto percorrendo vários cantos do planeta em busca de respostas, mostra sua infância por meio de flashbacks ocasionais, e ganha impulso com a chegada da espaçonave comandada pelo General Zod, que havia tentado um golpe de estado em Krypton e sobrevivera à destruição do planeta, e que chega para buscar Kal-El e subjugar o planeta Terra.

Quando finalmente Kal-El e o General Zod têm o esperado embate, a destruição parece fugir do controle, a ponto de perturbar. No meio de uma cidade gigantesca com ares de Nova York ou Chicago (o nome Metrópolis nunca é mencionado) a luta entre os dois kryptonianos deixa um rastro de destruição perturbador com arranha-céus inteiros desmoronando de forma espetacular. Parece que os realizadores queriam, de alguma forma, trazer à mente as imagens do 11 de setembro.

Um dos pontos altos do filme é o tratamento psicológico dado ao homem de aço. Nos meus tempos de criança, qualquer garoto sonhava em ter super-poderes e arrasar com os fortões que intimidavam a escola com o bullying cruel. Mas a infância do homem de aço nesta versão não foi nada fácil. Bem antes de conseguir domar suas habilidades e transformá-las em super-poderes, o garoto tinha super-sentidos que não conseguia controlar e que lhe infernizavam a existência. Mesmo depois de adulto ele tem dúvidas existenciais, e perto do final chega a procurar um padre para se aconselhar a respeito de um dos grandes dilemas que enfrenta na história.

Henry Cavill é outro trunfo do filme. Ele tem um rosto e corpo tão perfeitos que dá até raiva, chega a parecer resultado de computação gráfica. Mas, transmite, com eficiência, a ideia de fragilidade psicológica.

Em resumo, O Homem de Aço diverte bastante e abre as portas da franquia que certamente produzirá várias sequências. E eu não deixarei de ver nenhuma das aventuras do meu super-herói favorito.

Beijos & beijos

Enquanto persiste a resistência da Globo em relação a um beijo gay em uma novela, os seriados exibidos após as 22 horas quase todos já saíram do armário. A Grande Família já teve episódios super simpatizantes e já exibiu um beijo entre o Thiago Lacerda e o Lúcio Mauro Filho - embora os dois estivessem representando uma cena de O Beijo no Asfalto para um filme. E na semana passada foram Fábio Assunção e Vladimir Brichta que trocaram saliva em uma cena muito engraçada em que os dois estavam sendo confundidos com um casal gay e o personagem do Fábio Assunção resolve se divertir alimentando a fofoca mentirosa.

(Veja aqui se não conseguir acessar o vídeo abaixo. Aliás, quando a Globo vai facilitar o embutimento de vídeos em outras plataformas?)

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Zucko

Caso você não tenha reconhecido ali de camiseta roxa no meio da foto, permita-me apresentá-lo: Mark Zuckerberg, fundador, presidente, CEO, todo-poderoso, deus-no-céu-e-ele-na-Terra, do Facebook.

A foto foi tirada ontem na Parada Gay de San Francisco. O Facebook levou 700 funcionários para a parada, entre gays, lésbicas e simpatizantes, e o presidente Mark Zuckerberg fez questão de desfilar junto com os funcionários gays de sua empresa.

Quem sabe os empresários daqui comecem finalmente a entender o que significa "demonstrar apoio por uma causa". E se alguém souber o telefone do moço de camiseta verde, por favor me escreva em 'private'.

O Muque de Peão faz 3 anos!

O Muque de Peão faz 3 anos! from Muque de Peão on Vimeo.