domingo, 3 de fevereiro de 2013

O Lado Bom da Vida

O Lado Bom da Vida cumpre uma única função: comprovar que Bradley Cooper é mais do que apenas o rosto masculino mais bonito de Hollywood na atualidade. É difícil entender como este drama cômico (ou seria uma comédia dramática?) conseguiu 8 indicações para Oscar. Fez-me lembrar de Os Descendentes no ano passado, aquela comediazinha dramática com George Clooney que foi injustamente inflada com indicações a 7 Oscar (ganhou apenas um). Mais um caso de hype sem justificativa.

Bradley Cooper e Jennifer Lawrence são dois sociopatas borderline - daquele tipo que consegue conviver em sociedade medicados por drogas tarja preta pesadas e sob rigorosa vigilância da família, que correm o risco de internação no primeiro escorregão. Cada um está se recuperando de um drama familiar diferente e juntos eles vão, sem perceber, acabar se ajudando.

Passar duas horas na presença de personagens que vivem em estado alterado constante não é fácil. Em alguns momentos chega a ser desagradável. Mas no final tudo vai dar certo e não será necessária nenhuma grande revelação ou reviravolta para isto. Exatamente como Os Descendentes: levemente divertido, e facilmente esquecível.

4 comentários:

Lucas disse...

Discordo, Os Descendentes praticamente não tem transformação de personagem, é bem mais linear- e bem mais parado. Acho que o David O. Russell acertou no tom - já era tempo. É difícil retratar personagens com problemas mentais/psicológicos, dá pra contar nos dedos filmes que conseguem fazer isso de um jeito que funcione. Não merece tantas indicações, mas os diálogos são excelentes e o elenco idem. E a J. Law merece a estatueta porque ela é simplesmente foda. Ri demais na cena da dança no final.

Paulo Roberto Figueiredo Braccini - Bratz disse...

já se foi o tempo em q o Oscar era um prêmio q merecia algum crédito ... #fato

bjão

Unknown disse...

Desculpe-me pelo trocadilho, mas o filme me deixou com uma sensação louca, no sentido pejorativo da palavra. Saí conturbado deste filme!!! Apesar de intangível, a beleza deste filme, ao contrário dos outros, é mais pessoal... O que pra mim não fez muito sentido !!!

Jota Farr disse...

Eu gostei muito do filme, de repente entendi mais ele porque tem vários malucos na minha família rsrs. Deixo um pouco de lado também essa coisa do Oscar, e curto esses tipos de filmes mais humanos com uma pegada mais doidinha.Recomendo o filme The Sessions - o qual a Helen Hunt concorre ao Oscar de atriz coadjuvante.