terça-feira, 13 de março de 2012

O pequeno príncipe

A insistência do Morrissey em sua antipatia pela realeza britânica pode ter suas razões, mas pouco interessam aos brasileiros. Só serviram para contribuir para a fama de mal-humorado do cantor.

Parece que ninguém estava interessado em dar as costas para o príncipe Harry como pediu Morrissey em cada um de seus shows na Argentina e no Brasil. Harry herdou o carisma inabalável da mãe e é capaz de iluminar quarteirões com seu sorriso. Sobrevoou o Rio, jogou vôlei, visitou favelas, assistiu shows, jogou polo, deu entrevistas, aguentou a babação de ovo dos políticos - tudo isto sem perder a gostosura e a simpatia durante um único minuto.

Já decidi que vou arrancar aquele poster do Tarcísio Meira do espelho da minha penteadeira; Harry, o lugar é teu!

14 comentários:

Lucas disse...

A visita de Harry é mais uma prova da atávica e incorrigível paixão do ser humano por mitos.
Incrível pensar que, mesmo depois de tantos avanços na área da Genética Molecular e da Evoulção, ainda há quem acredite que certas famílias descendem diretamente do Todo-poderoso.
O filho de Charles e Diana é assim melhor que nós todos, habitantes desse país menos antigo que seus ancestrais. E por isso ele nos deslumbra.
Fosse como qualquer outro mortal, teria que trabalhar e sentir descer o suor do seu rosto, do mesmo modo que todos os outros expulsos do jardim do Éden (mais um mito, dessa vez de formação).
Harry é pegável, sem dúvida. Mas traz nele um discurso pavoroso. O da dominação do homem pelo homem.

Lucas disse...

Tarcísio Meira? You can do better. E o Morrissey me dá o maior sono do mundo. Pagar pra ver o Morrissey é não ter amor próprio. Quanto ao príncipe, eu curto ele desde criança, sempre foi meu preferido, principalmente quando o William começou a metamorfose rumo as feições do Charles e o Harry começou a sair pra night e a fumar maconha. Puro amor.

Anônimo disse...

E se fosse o o irmão mais insooso dele por aqui seria a mesma coisa.

Isso nada tem a ver com carisma e sim com a subserviência das pessoas.

Não gosto do Morrissey e nem preciso dele para me mostrar o quanto somos ridículos.

Dan disse...

'sempre foi meu preferido, principalmente quando o William começou a metamorfose rumo as feições do Charles e o Harry começou a sair pra night e a fumar maconha. Puro amor.' [2]
ehehehe

CriCo disse...

Tá muito gostoso esse principe aí. Mil vezes ele do que o William!

M. disse...

Príncipe é príncipe, e quem de nós(meros mortais rssr) já não foi criança e sonhou um dia ser um príncipe ou o "alvo" de um, lindo e garboso montado num bravo cavalo. Harry veio nos deu isso e esbanjou simpatia, para nos dar esse gostinho de sonho, de conto de fadas. "Eles existem", e está ao alcance de alguns de nós, nem que seja num poster no espelho. Ab.

Jota Farr disse...

O Lucas T ainda nem saiu das fraldas e se acha tão sábio! Sei lá qual é o seu gosto (ou seria mau gosto) musical; um pouco menos de arrogância típico da geração y faria muito bem a vc! Eu vi o show do Morrisey e tenho muito amor próprio, já vc, não sei não...

wair de paula disse...

sem paciência para principes de toda ordem. lembro de uma frase (acho que brecht) - triste do povo que necessita de ídolos.
agora, adorei sua penteadeira com foto do tarcisio. pai ou filho?
forte abraço

Anônimo disse...

Gostosinho o Harry e é ruivo, pelo que já vi na internet os ruivos são bem interessantes como vieram ao mundo, ai que vontade de conhecer um, só pelas bandas de lá mesmo, e a voz, de homem grossa bem sex. Já pensaram se ele fica-se doido por uma brasileira e bem mulata, será que a família Real deixaria? Ele já deve estar cansado de loira azeda!!!!!!
Quanto ao Wiliam ele de barba é bem sex vontade de beijar um cara assim de barba bem sex, aliás o Rodrigo Santoro de barba é muito sex puts ô carinha gostoso!!!!!

Anônimo disse...

O Rio de janeiro já teve o seu próprio Harry. Pedro Augusto de Saxe-Coburgo e Bragança. Era o neto mais velho de dom Pedro II (e preferido, diga-se de passagem). O rapaz tão jovem e tão lindo quanto o galã ruivo de hoje, fazia sucesso não apenas na corte como também na Europa. Era um dos brasileiros mais famosos no velho mundo. Tudo o que ele fazia virava notícia e durante seus nove primeiros anos de vida foi considerado o segundo na linha de sucessão ao trono brasileiro logo depois da tia Isabel com quem travou uma guerra silenciosa pelo poder. Mas aí vieram os filhos legítimos da princesa e depois a república e os sonhos do príncipe de se tornar Imperador foram por água a baixo. Morreu louco e sozinho em um hospício no exílio. Triste.
Eu acho que a paixão que a realeza causa nas pessoas vem do fato de não serem políticos. Não sei, mas para mim, por mais que gato, jovem e carismático que seja um político, não causa o mesmo encanto. Políticos sempre me lembram palavras como: campanha, partido, coligação, base aliada, esquema, voto, oposição, corrupção. Eca!

Obs: Pedro Augusto era sobrinho-neto de Alberto, marido da Rainha Vitória que é tataravó e Elizabeth que é avó de quem? Herry! Os Saxe-Coburgo eram os preferidos para casamentos pois além de lindos, tinham fama de garanhões. Bons reprodutores, saca? :D

Anônimo disse...

Príncipe ou não, Harry faria boa figura na minha cama.

railer disse...

conheço gente que foi pra rua se espremer e ver o príncipe passar. enfim, faz parte do show.

Anônimo disse...

Tem um livro sobre o Pedro Augusto de Saxe-Coburgo e Bragança escrito se não me engano pela Mery del Priori escritora Brasileira e Historiadora vi a entrevista dela no Conexão Internacional na Rede Brasil, quanto a fama de garanhão nossa não sabia, agora já pensou ter uma aventurazinha com este Harry delicia heim tipo exótico diferente, e se tornar amigo dele hummm que maravilha, mas com certeza se descobrissem o amigo próximo a ele correria risco, a exemplo o romance de W e E, a divorciada com Eduardo VIII.

Unknown disse...

E o cara ainda aparece PELADÃO em Las Vegas com umas piriguetes de lá!!!!
Vai levar um baita puxão de orelha da soberana E R II.
A orelha vai ficar pegando fogo!!!!!