sábado, 11 de dezembro de 2010

Religião não define caráter

5 comentários:

Paulo Roberto Figueiredo Braccini - Bratz disse...

Definitivo!

parabéns ...

;-)

Flávio Amaral disse...

Me dei de presente ontem o livro "Deus - um delírio" de Richard Dawkins. Comecei a ler ontem mesmo e já devorei a metade. Excelente livro, desmonta um a um os pífios argumentos que envolvem o teísmo e a ilusão de que as religiões funcionariam como esteios morais. Mais do que apontar as atuações de Hitler e Chaplin, que poderiam ser vinculadas a escolhas pessoais além de suas convicções religiosas (ou da ausência delas), as maiores conquistas dos dois últimos séculos - em relação à ecologia, aos direitos das mulheres, ao fim da escravidão, à democracia - têm mais a dever a uma ética laica e à evolução do pensamento humano do que às religiões, que souberam (e sabem) conviver com a misoginia, a escravidão e as ditaduras monárquicas ou não. O pensamento religioso forma, sim, um caráter: resistente ao debate e à liberdade, à argumentação racional e à defesa de valores afinados com o direito universal à liberdade e à felicidade.

Uma Cara Comum disse...

Isto é verdade, com certeza. Mas não quer dizer que não influencie em algumas condutas...

Jorge Alison disse...

Uma pena não ser tão simples assim.

Papai Urso do Interior disse...

Bem lembrado, meu caro, muito bem lembrado... Chaplin foi tão genial que usou a comédia O Grande Ditador, para proferir um dos discursos mais lindos que a humanidade já ouviu, e olha que ele não estava rindo...